VÍDEO: tapetes garantem a higienização para os calçados e proteção para as residências

data-filename="retriever" style="width: 100%;"> data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Gabriel Haesbaert

Tapetes sanitizantes, produzidos e comercializados por Filipe Garcia, têm sido bastante utilizados durante o período da pandemia

O autônomo Filipe Garcia Poll, 33 anos, trabalha no ramo de capachos desde 1997. Junto à mãe, Maria das Graças Garcia Poll, 61, ele fundou a Kap Poll, empresa especializada em tapetes. Com mais de 20 anos de atuação em Santa Maria, a produção, que antes era manual, passou a ser mecanizada, o que facilitou a personalização e o atendimento de mais encomendas. Mas os conhecidos capachos tão presentes na maioria das empresas, diante da pandemia do novo coronavírus, ganharam outro diferencial: a necessidade de proteger os pés por meio da higienização. E, para fazer a parte dele, Filipe investiu nos capachos sanitizantes.

- Junto às medidas de isolamento, a higienização é a mais importante. Especialistas do mundo todo alertam para a constante limpeza das mãos e até de objetos. Seja com álcool gel ou com água e sabão, precisamos evitar a contaminação. No entanto, para quem precisa sair de casa, outro detalhe deve ser observado, o que carregamos nos calçados. Sem o cuidado necessário, vírus, bactérias e outros agentes contaminantes terão livre acesso à nossa casa - alerta Filipe.

Logo que os primeiros casos da Covid-19 foram confirmados na região de Santa Maria, o empreendedor divulgou nas redes sociais os primeiros tapetes sanitários, como também é chamado o produto.

- Desde fevereiro, os sanitizantes lideram os nossos pedidos. Eu já fazia produtos com logomarcas de empresas e os tradicionais, sem estampas. Devido ao aumento de casos de coronavírus, percebi que as pessoas também queriam proteger os ambientes em que permanecem por mais tempo, como as residências e locais de trabalho - conta ele.

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DIFERENCIAL

Conforme Filipe, o capacho é feito com vinil entrelaçado e tem uma borda especial. É ela a responsável por manter o produto por mais tempo no utensílio e, ao mesmo tempo, absorve o líquido na medida exata para não manchar os calçados ou o piso. De fácil manuseio, o próprio cliente renova o líquido sanitizante de preferência:

- O material se destaca pela durabilidade. É antiderrapante, antichamas e pode ser lavado com frequência. Passei a fazer esses na tentativa, também, de incentivar as pessoas a protegerem a casa, principalmente quem tem crianças, que com frequência jogam brinquedos no chão, e animais de estimação.

Para a médica Marina Lengert, carregar vírus e bactérias para dentro de casa deve ser evitado:

- Minha chegada em casa após os expedientes em um hospital requer total atenção.

Com ele (produto), ficou mais fácil higienizar os calçados e fico mais segura em relação às medidas que precisamos tomar.

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Pensando em segurança em tempos de pandemia, a advogada Pricila Tomasi adquiriu o capacho sanitizante para o escritório. Assim que viu o anúncio na rede social de Filipe, tratou de encomendar o utensílio:

- Conheci o material na página Kap Poll, no Instagram. Já que não paramos, preciso estar segura de que o ambiente de trabalho está higienizado.

Pricila prioriza o uso de álcool gel nas mãos, mas não descarta o cuidado com objetos em geral. Segundo ela, os pés também são responsáveis por trazer vírus e bactérias para o ambiente.

- Nem sempre é possível tirar os calçados antes de entrar nos lugares. Para mim, os capachos sanitizantes são a única forma de manter o piso seguro nesse sentido.

Ainda conforme a advogada, como a quantidade recomendada de produto químico é baixa e deve ser diluída em água, não há risco de manchar os calçados.

- Deixei o tapete sanitizante do lado de fora da porta e um comum do lado de dentro. Assim, as pessoas podem secar os solados após sanitizá-los.

Os valores do produto variam de R$ 100 a R$ 220.

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KAP POLL